terça-feira, 22 de dezembro de 2015

De como a "jóia da coroa" da Câmara caldense se transformou (mesmo) num "buraco"... cheio







Durante mais de um ano, a Câmara Municipal de Caldas da Rainha andou a apresentar o futuro parque de estacionamento subterrâneo (cuja construção contribuiu para esventrar a cidade... durante um tempo infindável) como uma verdadeira "jóia da coroa" da gestão municipal. Seria uma maravilha, capaz de trazer à capital do concelho milhares, senão mesmo milhões, de turistas e clientes para o comércio local.
Só que não é.
Como o parque, de dois pisos, nunca ficava cheio, o piso de baixo passou a ser reservado para a Câmara, para o tribunal, para residentes e para quem quisesse pagar uma assinatura mensal. Para o público ficou só o piso de cima.
O resultado está à vista, todos os dias: o piso de cima revelou-se insuficiente nesta época onde há mais gente a deslocar-se de carro e a procurar lojas e supermercados para as compras de Natal. E o glorioso parque do PSD local passou a ficar assim: "completo".
Como se costuma dizer, o que torto nasce nunca na vida se endireita. O parque subterrâneo e as obras que durante dois anos transformaram a cidade de Caldas da Rainha num zona de guerra é um exemplo perfeito deste ditado que tão bem caracteriza a presidência de Tinta Ferreira/Hugo Oliveira.

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