sábado, 8 de agosto de 2015

17 minutos

 
Foi o tempo de que precisei para entrar, visitar e sair ontem da Expoeste, nas "Tasquinhas" de Caldas da Rainha e ficar com a roupa a cheirar a fritos.
O certame, de que toda a gente gosta, continua a funcionar como um conjunto gigantesco de restaurantes improvisados, bons, medíocres e assim-assim, num pavilhão onde não existe um sistema de extracção de ar adequado ao fumo que sai das cozinhas igualmente improvisadas. E que já não frequento há dois anos porque nunca gostei de sair de um restaurante com a roupa a cheirar a comida.
Talvez este ano haja mais pavilhões e mais preenchidos, mas continuam a faltar algumas empresas de onde saem queijo (Flor do Vale, por exemplo), produtos hortícolas e vinho e produtos em cerâmica e artesãos diversos.
Feita a ronda, o que trouxe, além do cheiro a cozinha, foi um queijo e três farinheiras do Sabugueiro (Guarda). Teria preferido comprar alguma coisa produzida no concelho.


Um símbolo perfeito da idiota fusão de freguesias perpetrada neste concelho: o vazio absoluto

E se as várias freguesias do concelho estão representadas em expositores, a "união de freguesias" que resultou da anexação da freguesia rural de Serra do Bouro pela freguesia urbana de Santo Onofre estava assim: vazia de conteúdo... como sempre esteve vazia de significado. 

Sem comentários: