quarta-feira, 29 de abril de 2015

Um bom dia para evocar Rui Alarcão


Rui Alarcão (n. 1930), jurista e professor catedrático, foi reitor da Universidade de Coimbra e membro do Conselho de Estado. Foi um dos reitores que mais tempo se manteve no cargo durante uma época em que o ensino superior foi especialmente dominado pelo tema do aumento das propinas, revelando-se um negociador hábil e diplomático e um magistrado capaz de ser muito influente.
Noutros tempos, Rui Alarcão podia ter sido um candidato à Presidência da República do PS, mas agora já não, neste ano de "vacas magras" de ideias e de dignidade de um partido que não consegue deixar de ser identificado pela prisão do seu ex-secretário-geral e ex-primeiro-ministro.
Hoje, quando este PS em desespero de causa aposta tudo num ex-reitor que não tem sequer o currículo académico-político de alguns dos seus antecessores, e muito menos do antigo reitor da Universidade de Coimbra, é um bom dia para evocar um homem a quem ouvi em tempos uma frase lapidar: "Se errar é próprio do homem, persistir no erro já é obra do diabo".
 

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