quarta-feira, 15 de abril de 2015

É assim que se faz oposição (e com perspectivas correctas)



Da 1.ª página do "Jornal das Caldas", hoje

Eis uma boa iniciativa, correcta e certeira: apontar o que esteve, está e continuará a estar mal nas obras que começaram há dois anos a devastar a capital do concelho de Caldas da Rainha... e que ainda não terminaram.
O CDS de Caldas de Rainha fez um livro (cujo conteúdo, ao pormenor, não se fica a conhecer pela notícia de hoje do "Jornal das Caldas") sobre aquilo que a Câmara Municipal pomposamente intitulou "Obras de Regeneração Urbana", passando em revista os vários erros e manifestações de arrogância e de falta de estratégia de planeamento, de falta de rigor e o esbanjamento de recursos destas obras a que, atendendo às suas características superficiais, chama "de repavimentação urbana".
Os atrasos constantes e permanentes, as ruas que continuam devastadas e sem prazo de abertura (a Rua de Camões é o exemplo mais escandaloso), a inutilidade do arranjo da Praça da Fruta e da Praça da República (com o seu estacionamento subterrâneo supletivo que será, diz o CDS como eu próprio aqui já escrevi, "um buraco financeiro") e a manutenção dos contentores de lixo à superfície em vez da recolha localizada de lixo (também já aqui escrevi que muito deve esta Câmara Municipal gostar de exibir os emporcalhados contentores verdes por tudo quanto é sítio) são os principais aspectos destacados pelo CDS, que é também o primeiro partido da oposição a fazer um balanço das obras que decorrem, sem fim à vista, desde 2013.
Era bom que sobre isto, e tudo o resto, a restante oposição também se pronunciasse e com carácter sistemático.
Aliás, ainda há muita coisa a dizer sobre o assunto, desde o impacto financeiro da "degeneração urbana" até ao modo como as várias empresas de construção foram poupadas pela Câmara Municipal, apesar dos atrasos que nunca foram verdadeiramente explicados...


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