terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Cinco meses depois, a propósito de um vidro partido e do encerramento do hospital termal

 
Um vidro partido no Hospital Termal (fechado) de Caldas da Rainha deu origem a um episódio movimentado do tipo "agarrem-me senão eu bato-lhes".
A propósito, publico novamente o que escrevi há cinco meses com o título "As termas das Caldas acabaram" e que pode ser lido na íntegra aqui:
 
As termas e o hospital termal de Caldas da Rainha são, nesta altura, um processo bloqueado. Localizadas no centro da cidade, são relativamente importantes para o concelho (pela tradição, que não alimenta ninguém, e pelo dinheiro que os seus frequentadores podem deixar na cidade nos sectores da hotelaria e da restauração). Mas, pela sua localização, não são convidativas para os visitantes (turistas potenciais) que se deslocam em carro próprio.
(...)
A polémica sobre as termas e o hospital termal de Caldas da Rainha dura há meses. As elites políticas de Caldas da Rainha deixaram-se enredar em debates estéreis sem, como já é costume, perceberem que há mais mundo para lá das muralhas da cidade. Agora... nem sabem o que hão de dizer. Ou, então, não percebem nada do que está a acontecer. Não são diferentes da elite bizantina que, segundo a lenda, se entretinha a debater o sexo dos anjos quando já tinha o inimigo à porta.
O bloqueio mental das elites caldenses dá habitualmente nisto: perdem-se em campanhas cegas e não são capazes de ver a realidade. Andaram entretidos aos gritos por causa do Hospital das Caldas e não serviu para nada.
(...) 

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