domingo, 20 de outubro de 2013

"Tríptico", de Karin Slaughter: um "thriller" perfeito

 
 
 
 
 
"Tríptico", da norte-americana Karin Slaughter, que acaba de ser editado em Portugal, é de certa forma uma dupla estreia.
É-o, em primeiro lugar, por ser o regresso de uma das melhores e mais profícuas autoras de "thrillers" à edição portuguesa e com uma das suas melhores obras; e é-o, depois, por ser o livro que marca a entrada em cena do seu herói Will Trent, que parece ter-se sobreposto à sua personagem inicial, a médica Sara Línton, nas histórias mais recentes.
"Tríptico" é uma obra excepcional, pelo menos por dois motivos. Por um lado, pelas suas personagens, habilmente caracterizadas, das quais três  regressarão noutras histórias.
Will Trent, Angie Polaski e Amanda Wagner, a chefe de Trent, têm vidas interligadas, cujos pormenores vão surpreender os leitores, desde logo neste livro até outra obra mais recente, em que se fica a conhecer a origem do relacionamento contraditório de Trent e de Amanda ("Criminal"). 
E, por outro, pelo modo como a história é narrada - há um "serial killer" e a revelação da sua identidade, que pode parecer descoroçoante, é um momento extraordinário de uma narrativa aliciante que nunca perde o dinamismo ou a capacidade de impressionar.
Ponham de lado por um momento, leitoras e leitores, as muitas autoras estrangeiras que vão aparecendo no mercado português e prestem toda a vossa atenção a este "thriller" perfeito.
A dinâmica Topseller já tem em carteira mais obras de Karin Slaughter (da série que começou com Will Trent e onde entrará mais tarde a traumatizada Sara Línton) e a próxima respeita a sequência original: "Fractured".
 
Karin Slaughter
Informações sobre a autora
e as suas obras
em www.karinslaughter.com

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A tradução de "Tríptico" é da minha autoria e este pormenor e o facto de a Topseller estar a editar actualmente as minhas obras pode tornar recomendável esta "declaração de interesses", que não me coíbe de, com toda a liberdade, acrescentar um aplauso muito especial para a opção dos seus editores de trazer Karin Slaughter à convivência com o público português.)




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