terça-feira, 22 de outubro de 2013

Função pública, assunto privado

Durante pelo menos meia hora, uma distinta funcionária pública da tesouraria da Segurança Social de Caldas da Rainha entreteve-se esta tarde a conversar cordialmente com outra pessoa que ou era sua conhecida, ou era amiga do peito ou se travaram de amores no momento em que ela foi pagar qualquer coisa.
Durante essa meia hora, e sem pôr fim à conversa, a funcionária chamou sem pressas quatro pessoas que queriam apenas pagar... coisa que não demorou, para cada uma delas, mais do que dois ou três minutos.
É por estas e por outras que os muitos lamentos da função pública em coisas pelo menos tão simples como trabalhar mais algumas horas não caem nada bem junto de quem, cá fora, anda a fazer pela vida.
Porque, no sector privado, este tipo de desrespeito pelos clientes faz com que estes, podendo, procurem outros fornecedores dos mesmos produtos ou serviços.
Ou leva a que o patrão, se for rigoroso, ponha quem assim procede a fazer outra coisa qualquer... ou no olho da rua.
Mas, em regra, há respeito pelos clientes. Neste caso não houve.

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