sexta-feira, 24 de maio de 2013

Um diagnóstico para o Oeste que "custa" 5,7 milhões de euros

(...) 30% da população do Oeste vive em média com menos de 367 euros por mês, após as transferências sociais, de acordo com o diagnóstico da região entre os anos de 2007 e 2013.
[É necessário] elevar o ganho médio mensal ‘per capita', que é de 864 euros, abaixo da região Centro (890 euros), da região de Lisboa (1365 euros) e da média nacional (1034 euros).
O aumento do rendimento deverá ser alcançado, segundo a estratégia, com o reforço da competitividade regional pela aposta em três setores com maior potencial económico no Oeste, direcionados para o mercado externo e acompanhados pela investigação científica para responder às necessidades de inovação do tecido empresarial.
Segundo o diagnóstico, os níveis de produtividade e as exportações estão abaixo da média nacional e existe uma fraca valorização dos seus produtos.
O turismo (náutico, do golfe, cultural e paisagístico, enoturismo, doçaria e aventura) e a economia do mar, através de projetos de aquacultura, da exploração de recursos subaquáticos e das atividades turísticas ligadas ao mar, são considerados estratégicos.
Junta[m]-se a agroindústria, com a potenciação da produção e transformação de produtos hortofrutícolas e dos vinhos, da indústria de conservas e de produtos frescos e congelados embalados, desde o peixe aos hortícolas, e do desenvolvimento de tecnologias de conservação e embalamento.
A aposta na qualificação da população é outro dos objetivos, uma vez que os diplomados do ensino superior correspondem apenas a 8,7% da população e do ensino secundário 13%. Espera-se que até 2020, 40% da população entre os 30 e os 34 anos tenha formação superior.
Outras metas passam por reduzir de 23% para 10% o nível de abandono no ensino obrigatório e aumentar de 69 para 75% a taxa da população com emprego numa região cuja taxa de desemprego é de 11,5%.

Este excerto faz parte de uma notícia da Lusa publicada no "i" a partir de um documento intitulado "Oeste 2020", uma das poucas coisas aparentemente interessantes que a Comunidade Intermunicipal do Oeste terá feito nos últimos tempos.
O documento, que aguarda contributos, vai ser debatido em Torres Vedras e em Alcobaça. Em Caldas da Rainha parece que não.
Esta Comunidade integra os concelhos de Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras e tem um orçamento anual de 5,7 milhões de euros.
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