quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Porque não gosto dos CTT (36)


Pela sua relevância, destaco aqui dois comentários - que são publicados também no respectivo "post" - a que vale a pena responder.
 
Do leitor fiodeprumo:
Agradecido pelo atalho para sua resposta ao comentário.
O senhor diz de suas razões e indica datas...
Pois não sei explicar a razão dos atrasos pq não conheço a sua região. No entanto sugiro-lhe que se dirija à chefia do departamento de onde reside e que aí faça sua lamentação e eventualmente apresente queixa, pois que nada melhor do que uma queixa, para dar conhecimento superior de irregularidades nos serviços. De certa forma até é didáctico (ou será didático, segundo o NAO?).
 
Em jeito de resposta: Tenho feito várias reclamações (incluindo ao Provedor do Cliente, sem qualquer resposta) que obtêm sempre a mesma resposta - foram ver, falaram com os "responsáveis", recomendaram atenção, nunca confirmaram os motivos da minha reclamação. Por isso, optei por registar no blogue os muitos motivos de queixa que vou tendo.

 
Da leitora Teresa:
Olhe, Pedro, seguramente o seu comentador não vive nas Caldas ou arredores, porque de há cerca de 1 ano a esta parte, a distribuição de correio passou a ser feita APENAS dois, muito raramente, três dias por semana e eu moro mesmo no coração das Caldas.Por isso recebo sempre a minha correspondência com atraso. Há uns meses atrás soube porquê e pasme-se! Não há carteiros suficientes. E porque não metem mais? Porque os CTT estão a preparar-se para a privatização. Foi a resposta que ouvi. Aí está o motivo da entrega não ser feita diariamente, como antes.
Em jeito de resposta: É esse atraso organizado e deliberado que me parece existir, porque noto que a correspondência aparece muitos dias em monte enquanto noutros dias não "pinga" nada na caixa do correio. Mas é chocante e revoltante o silêncio da empresa CTT, que pode dar-se ao luxo de atirar com essa resposta oficiosa, e manhosa, de que não investe mais por causa da privatização. Talvez seja o mal de se querer um "serviço público" que é praticamente gratuito - as pessoas não se queixam porque também não pagam quase nada.

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