quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Uma queixa ao Provedor de Justiça contra os Serviços Municipalizados de Caldas da Rainha

Em 29 de Agosto (deste ano, há três meses) dirigi ao presidente dos Serviços Municipalizados de Caldas da Rainha, cinco perguntas, entre as quais uma de natureza fundamental em termos de vida humana: se esses serviços garantiam a salubridade da água distribuída na rede pública, tendo presente a transferência de terra e de outros elementos escuros para a água canalizada antes de uma ruptura da canalização na rua.
Os Serviços Municipalizados não me responderam e dirigi ontem uma qeixa ao Provedor de Justiça.
As perguntas a que não tive resposta foram as seguintes:

1 -    Do muito que pagamos a V. Exa., qual é a parte que serve para investir nas infraestruturas de abastecimento de água? Qual é esse valor?

2 -    Em termos concretos, ainda: porque é que a canalização pública da Rua Vasco da Gama, no Cabeço da Vela, não é objecto de manutenção e de reparação/substituição organizada?

3 -    O dinheiro que os Serviços Municipalizados cobram não chega para o efeito?

4 -    Está V. Exa. em condições de garantir a salubridade da água que corre por esta canalização apodrecida até à nossa casa – até à casa dos moradores nesta rua desta freguesia – numa situação destas?

5 -    Serão os seus Serviços Municipalizados capazes, sem receio de serem desmentidos empiricamente ou cientificamente, e arrostando com todas as consequências daí decorrentes, de garantir a salubridade da água que os seus clientes consomem?

O que escrevi sobre a incompetência dos Serviços Municipalizados e o aumento terrorista do preço da água no concelho de Caldas da Rainha está aqui.

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