segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O "-se" morreu?

Ou perguntado, tecnicamente, de outra forma: os verbos reflexivos morreram, desapareceram, foram ilegalizados, foram declarados fora da lei, ficaram trucidados pelo "acordo ortográfico"?
Já não há "reuniu-se", "afundou-se", "encolheu-se" nem nada que se pareça. Há "reuniu", "afundou", "encolheu" e tudo o resto que se possa imaginar numa cavalgada de erros.
O campeão desta campanha específica de destruição da língua portuguesa é o "Diário de Notícias", onde parece que já nem há uma secção de revisão.
Apetece mesmo dizer uma coisa que acaba em "-se" e que, estranhamente, nunca perde o "-se"... 

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