quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Porque não gosto dos CTT (3)

Quando é que o aviso de pagamento foi metido no correio? Não estou a referir-me à data que consta do papel que está dentro do envelope. Estou a falar do próprio envelope… que não tem data.
A maior parte das empresas, e outras entidades, fornecedoras de serviços expede a sua correspondência por franquia, em lotes, sem o carimbo individual do balcão dos CTT.
Acontece isso com a água, a electricidade, a internet, os telefones e os mais variados serviços. E as contas chegam com prazos bem claros de pagamento. Que, ultrapassados, ainda podem ser pagos. Ou não. Ou com juros.
Às vezes, essas contas chegam todas juntas à caixa do correio. E são expedidas todas juntas? Não me parece. Até porque, dentro dos envelopes, vêm documentos com datas diferentes.
Vendo como, em alguns dias, o carteiro não circula (numa zona onde há sete casas, onze adultos e três sedes de empresa), é impossível não pensar que, às vezes, uma ou duas cartas não justificam a deslocação. E, sem carimbo, tanto pode ter saído da origem na véspera ou há uma semana. Portanto… pode esperar.
E se o aviso de pagamento, que está discretamente lá dentro, chega atrasado? E não pode ser satisfeito? Ou obriga ao pagamento de juros?
Os CTT assumem a responsabilidade? Daquilo que lhes é confiado (num serviço pago)? Não.
É um belo “serviço público”, não é?

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