domingo, 23 de outubro de 2011

A cultura do "Expresso"


Para a fogueira, talvez?
"Os livros, quase na mesma proporção do cinema (isto é, a larga maioria) são meios de produção da imbecilidade e, se fosse possível introduzir aqui alguma justiça, deviam ser taxados como o tabaco. (...) É preciso perceber que o amor universal pelo livro, a ideia de que o livro é, em si, uma coisa boa, encerra uma mentira: a de que muitos deles são nefastos e não deviam gozar de nenhuma prerrogativa." (António Guerreiro)
 
Amor com amor se paga
"No sábado, o realizador João Canijo agrediu fisicamente Francisco Ferreira, crítico de cinema do Expresso. A agressão, cometida no cinema São Jorge, foi motivada pelo simples facto de Francisco Ferreira ter atribuído duas estrelas ao último filme do realizador português. É um ato inaceitável e que revela uma estranha incapacidade de lidar com o simples exercício de crítica e liberdade de expressão. E que apenas reforça a nossa certeza de não cedermos a pressões de qualquer espécie." (Editorial)

("Expresso", 22.10.11. Foi mantida a ortografia publicada.)

Sem comentários: